Quando um casamento entra em crise e chega a um ponto em que o diálogo, o respeito e o carinho se perdem de forma irreversível, manter a convivência forçada só gera mais dor. Nesses casos, a separação, mesmo que dolorosa, pode ser o caminho mais saudável para todos os envolvidos. O divórcio não deve ser visto como um fracasso, mas como uma forma de preservar a dignidade e o bem-estar emocional de cada um. Os filhos, especialmente quando ainda são pequenos, tendem a sofrer mais com a separação, pois lidam com a quebra de um modelo familiar que para eles era referência. No entanto, crescer em um ambiente carregado de brigas, tensões e tristeza constante pode ser ainda mais prejudicial do que lidar com pais que, embora separados, estejam emocionalmente equilibrados e presentes na vida deles.