(Foto: Creative Commons/Katie Tegtmeyer) 
		Pesquisas já mostraram que pessoas com o QI alto têm mais chance de ter uma vida longa . Viver mais, porém, não necessariamente tem a ver com viver bem. É o que mostra um estudo  realizado com 3.715 membros do American Mensa, uma sociedade que reúne as pessoas com QI acima de 130 - cerca de 2% da população. A média geral de QI do planeta fica entre 85 e 115.
	
	
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		Eles responderam uma série de questões sobre a ocorrência de diversas problemas psicológicos, como variações de humor, crises de ansiedade e déficit de atenção; e físicos, como alergias e asma. As respostas incluíram casos já diagnosticados ou simples suspeitas da pessoa. Depois compararam os resultados com as estatísticas dos Estados Unidos para cada enfermidade.
	
	
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		O resultado mostra que a vida nem sempre é fácil para quem é muito inteligente. Do ponto de vista psicológico, eles têm 285% mais chances de desordens de humor; 242% mais chances de crise de ansiedade; 239% de déficit de atenção; 530% mais chances de doenças dentro do espectro de autismo. Já em relação às patologias fisiológicas, apresentam 150% mais chances de ter alergia a algum tipo de comida; 333% a mais de desenvolver alergia ao ambiente; 134% mais chances de asma; e 100% de doenças auto-imune.
	
	
		De acordo com o estudo, isso acontece pois quanto mais inteligente, maior é seu nível de consciência sobre o que acontece ao seu redor. Assim, reagem mais sobre o que acontece no ambiente em que vivem, desencadeando em hiperatividade do sistema nervoso central. É a comprovação científica de que a ignorância é uma benção.