A Bíblia aborda o tema do julgamento com nuances. Em Mateus 7:1-5, Jesus adverte para não julgar, para que não sejamos julgados da mesma forma. No entanto, a Bíblia também reconhece a necessidade de discernimento e julgamento para distinguir entre o certo e o errado, e para promover o bem. O ponto principal é evitar julgamentos precipitados e hipócritas, lembrando que Deus é o juiz final e que devemos tratar os outros com misericórdia e amor, conforme a mensagem de Cristo.
2 . Dois juntos não tem impiedade .
a Bíblia estabelece que um julgamento não deve ser baseado no testemunho de uma única pessoa, mas sim de duas ou três testemunhas. Essa prática é encontrada em diversos textos, como Deuteronômio 19:15, que afirma que um crime ou delito não deve ser condenado com base no depoimento de apenas um indivíduo, mas sim confirmado pelo depoimento de duas ou três testemunhas.
Essa regra se aplica tanto a casos civis quanto criminais, e também tem implicações espirituais, como em Mateus 18:16, onde Jesus orienta sobre como lidar com ofensas entre irmãos, sugerindo a necessidade de testemunhas para validar a acusação e buscar a reconciliação. O princípio de duas ou três testemunhas visa garantir que a justiça seja feita e evitar condenações injustas ou falsos testemunhos.