Eu tenho um carinho muito especial pelo Espiritismo e pelo Espiritualismo. Assim como acontece em qualquer religião ou filosofia de vida, é possível encontrar pontos positivos e negativos em ambos, mas, pessoalmente, prefiro me concentrar no lado construtivo que eles oferecem.
Apesar de da Doutrina Espírita seguir a Bíblia como referência espiritual, percebo que o Espiritismo tem uma capacidade única de absorver ensinamentos positivos e descartar mensagens carregadas de preconceito ou intolerância. Um exemplo é a crença na reencarnação, algo que amplia a visão sobre a vida, o propósito da existência e o crescimento espiritual. Isso dá ao ser humano uma nova perspectiva de justiça divina e de continuidade da alma, diferente do que é ensinado as igrejas.
O Espiritualismo, não se limita a ensinar religião. Ele abre espaço para a espiritualidade, o autoconhecimento e a busca por evolução. Para mim, ser espiritualista significa acreditar que não somos apenas matéria, que existe algo além do corpo físico que nos move e nos conecta. Costumo dividir em dois grupos: os espiritualistas que seguem uma religião organizada e os que optam por não se prender a nenhuma religião. por enquanto eu faço parte do segundo grupo. Os espíritas fazem parte do primeiro já que todo espírita é espiritualista, mas nem todo espiritualista é espírita.
O Espiritualismo em si é uma corrente muito rica em ensinamentos e reflexões, porém, infelizmente, há também pessoas que se aproveitam dessa busca legítima por espiritualidade para enganar. Muitos se apresentam como líderes ou mestres espiritualistas, oferecendo cursos caros com promessas de prosperidade imediata, técnicas milagrosas para atrair dinheiro ou métodos sem fundamento que, na prática, não funcionam. Isso acaba prejudicando a credibilidade de uma filosofia que, em essência, tem muito a oferecer em termos de sabedoria, evolução interior e conexão com algo maior.