Essa é uma questão extremamente delicada e que exige sensibilidade por parte do profissional da saúde. Penso que não existe uma única resposta válida para todos os casos. Há pacientes que, ao tomarem conhecimento da gravidade de sua condição, conseguem se preparar emocional e espiritualmente para aproveitar o tempo que lhes resta. Outros, no entanto, podem ser profundamente impactados pela notícia a ponto de se abaterem de forma irreversível. O médico, portanto, precisa avaliar o perfil do paciente e considerar, com empatia e ética, qual abordagem será mais benéfica naquele contexto específico.