A prática de jejum extremo na Sexta-feira Santa pode ser considerada um ato de fanatismo religioso ou uma expressão legítima de gratidão pelo sacrifício de Jesus?

Question

Recentemente, fui informado de que um conhecido da minha família decidiu passar toda a Sexta-feira Santa ingerindo apenas água, como forma de penitência e reverência ao sofrimento de Jesus. Essa atitude me levou a refletir sobre os limites entre a devoção autêntica e o fanatismo religioso. Gostaria de saber o que vocês pensam sobre práticas como essa: trata-se de uma manifestação sincera de fé ou há riscos de excessos que comprometem a racionalidade da espiritualidade?

Answer 1

Jesus não quer que todas as pessoas sejam cópias iguaizinhas. As práticas Cristãs têm uma flexibilidade de opinião. Se o coração deseja a prática rigorosa de um Jejum, que seja feito. Mas as práticas de Cristo são múltiplas. Como disse São João, "penso que nem toda a Terra poderiam conter o livros sobre as práticas de Jesus".

Answer 2

Não é fanatismo.

Opinião minha, aqui do coraçãozinho.

Uma pessoa que se empenha no que a religião dela manda, direitinho, não é fanática.

Fanático é quem acha que tudo e todos devem entender e viver o que ele prefere, por causa da opinião religiosa particular dele.

Answer 3

A minha avó tinha este costume.  E eu via isso como  se ela quisesse exprimir a tristeza por tudo que Jesus passou. Neste dia, ela só rezava e não conversava com ninguém.

Ficava no quarto. Nunca conheci alguém como ela. Não vejo como fanatismo, mas como a expressão da fé que ela tinha em Deus. Especificamente, Jesus. 

Sabemos que o jejum é bíblico. Então ela não estava errada.