Meu amigo, preciso discordar. Há sim facções e divisões internas na Igreja, e o recente conclave deixou isso bastante evidente. Os debates acalorados entre conservadores, tradicionalistas, progressistas e outros grupos mostram que há linhas teológicas, pastorais e litúrgicas claramente distintas, e, muitas vezes, em tensão.
A variedade de perfis entre os cardeais cotados também ilustra essas divisões. Além disso, mesmo na liturgia, que você mencionou como sinal de unidade, vemos práticas muito diferentes, desde as Missas Novus Ordo mais “criativas” até o uso da Missa Tridentina e outras formas extraordinárias. A própria existência da FSSPX, por exemplo, ainda que em situação canônica peculiar, evidencia isso.
Embora a unidade seja um ideal eclesiológico, a realidade atual mostra uma Igreja marcada por tensões internas significativas.