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em Curiosidades por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Respeito as crenças alheias até o ponto onde exista alguma norma que possa prejudicar as próprias pessoas ou o coletivo.

Pra mim isto é uma grande safadeza, principalmente com os mais vulneráveis e ingênuos.

Para ter filhos é preciso ter sim condições financeiras, condições psicológicas, muita vontade e ainda pensar que a criança pode nascer com problemas que é preciso ter dinheiro extra e estrutura psicológica para lidar, além de uma boa rede de apoio para não sobrar tudo pra mãe. 
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7 Respostas

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por (usuário oculto) (111k pontos)
 
Melhor resposta

É uma postura inadequada e até irresponsável. Ao condenar ou desestimular o uso de métodos contraceptivos, a Igreja contribui para o aumento de diversas situações problemáticas, como o crescimento de casos de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez de risco, gravidez indesejada e o nascimento de crianças que muitas vezes não podem ser adequadamente cuidadas ou criadas com dignidade, especialmente entre famílias mais pobres.

É importante perceber que a influência da Igreja não afeta apenas os seus fiéis, mas também a sociedade. Por exemplo, ao desencorajar o uso de preservativos, pode haver um aumento na disseminação de doenças como a AIDS, que, apesar de ser frequentemente associado à transmissão sexual, também pode ser transmitido de outras formas, ou seja, um católico pode se contaminar de outra forma e transmitir para a esposa. Eles podem transmitir de outras formas para mais pessoas. Por exemplo, em uma simples consulta odontológica. Assim, uma postura que desencoraja a prevenção coloca em risco não apenas católicos praticantes, mas toda a população, de maneira direta e indireta.

Além disso, essa posição acaba reforçando desigualdades sociais, pois são justamente as populações mais vulneráveis, com menos acesso a educação e saúde que sofrem mais com as consequências da ausência de planejamento familiar. O papel da Igreja deveria ser de promover a responsabilidade, a compaixão e o cuidado com a vida humana, e não de perpetuar dogmas que ignoram a complexidade das necessidades humanas e sociais.

por (usuário oculto) (6.9k pontos)
A Igreja não aconselha ninguém a trair, a fazer sexo fora do casamento.

Tudo o mais - o desvio - é fruto da libertinagem e da imoralidade promovida pelo estado laico.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Perfeit, Giordano!
por (usuário oculto) (3.1k pontos)
Excelente resposta.

Mais claro do que isso, só se desenhar.
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por (usuário oculto) (3.1k pontos)

Em desacordo total.

Na década de 1980, teve epidemia de AIDS. Claro, como você deve saber, o vírus HIV não contamina apenas homossexuais... Todavia, o estigma era muito forte. Era chamado até de “lepra gay”. Durante essa epidemia, inclusive, a Igreja Católica contribuiu muito com esse preconceito — o Papa João Paulo II disse até que a “única” forma de prevenção era a abstinência e/ou monogamia.

Claro, isso contribuiu para a proliferação do vírus... Principalmente em países africanos, onde a doença pegou com força, por N motivos, inclusive desinformação. Haviam crianças que ficavam órfãs porque os pais morriam pela AIDS, sem falar das que já nasciam com HIV (porque o HIV também pode ser transmitido na gravidez, parto ou amamentação)... E depois a Igreja Católica vinha se posicionar como “a maior instituição de caridade do mundo” e por “financiar milhares de hospitais e orfanatos”. Mas se for assim, né?


Até mesmo a Igreja Universal do Reino de Deus, a do bispo Edir Macêdo, teve uma postura mais responsável e humana, distribuindo preservativos para as pessoas mais socioeconomicamente vulneráveis.

Na minha humilde, modesta, singela e particular opinião, religiosos jamais deveriam passar por cima de profissionais e estudiosos da área em assuntos relacionados a saúde e segurança pública. Jamais.
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por (usuário oculto) (114k pontos)
Eu creio em uma vocação para ter filhos e formar família. Quem não tem essa vocação, deve ser abstinente, e o próprio Jesus foi um abstinente, mostrando que não há mal nisso.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Então, amigo.

Na prática acho inviável um casal ser abstinente.

Tanto para um casal que não deseja ter filhos, como para um casal que só teve um ou dois filhos e decide não ter mais.
por (usuário oculto) (114k pontos)
Na verdade viver a abstinência é outra vocação, o que torna a escolha mais difícil. Para problemas difíceis, não há soluções fáceis.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Então, amigo...mas qual seria o problema da Igreja Católica em aceitar o uso de métodos contraceptivos?

Pra mim isto é jogo das religiões, para se expandirem...

Pois não é só a Igreja Católica que tentou implantar esta mentalidade. 
por (usuário oculto) (114k pontos)
Eu, embora seja Cristão (mais do que Católico), me concentro na essência do ensinamento Cristão. Não vejo problema no uso de métodos contraceptivos, mesmo que seja acusado de herege, aliás a liberdade de pensamento de um Cristão que eu penso ser um direito, me faz facilmente herege.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Está certo, a essência que importa.
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por (usuário oculto) (87.9k pontos)

Se a Igreja disse realmente isso, eu discordo. Mas é bom também lembrar que a igreja católica apoia o sexo apenas dentro do casamento, logo essa postura de que a "igreja contribui para a disseminação de doenças", é uma desonestidade intelectual de grupos anticatólicos, principalmente da esquerda.


Por outro lado, sexo também serve como uma fonte de prazer, não apenas como uma possibilidade de gerar filhos, até a igreja reconhece isso. Não veja problema que casais evitem filhos, principalmente aqueles que já possuem uma quantidade razoável deles.


Beijos.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Ouvi vários padres falando isto.

Bjs!
por (usuário oculto) (6.9k pontos)
É por isso que o sexo fora do casamento é condenado pela Igreja.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
A Igreja está preocupada em se expandir e não com o bem estar da população!

O padre não vai bater na porta da família perguntar se estão precisando qualquer tipo de auxílio!

Perguntar se o casal está conseguindo cuidar das crianças e se eles mesmo estão conseguindo cumprir a função de bons pais!
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por (usuário oculto) (6.9k pontos)

Postura correta.

Ao ter o sexo como fim último e não para o bono reprodutivo e unitivo, as consequências podem ser desagradáveis mesmo.

A galera quer transar com quantos e com quem quiser, sem ter que arcar com o ônus dessa ação.

Como se vivêssemos num grande filme pornô.


por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Está pensando de forma muito restrita, colega.

E os casais que são monogâmicos, e não querem ter filhos por não terem condições financeiras ou psicológicas...qual seria a solução viável?

Que eles vivam como irmãos?

Ou eles vão gerar filhos contra a vontade deles, dando luz a uma família provavelmente infeliz;

E os casais que só querem ter um filho ou dois?

Também precisam parar de transar? Muito inviável esta proposta.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Pela sua resposta, colocou filhos como castigos, Tyler.
por (usuário oculto) (6.9k pontos)
Consequências desagradáveis no contexto; filhos são uma bênção.

Aliás, pela cosmovisão católica, a procriação é ordenada ao bem da espécie humana, e não um "problema".
por (usuário oculto) (48.4k pontos)

Não somos contra a procriação, somos a favor de planejamento familiar.


Crianças são geradas a torto e à direito todos os dias;

Muitas, em famílias desestruturadas.


por (usuário oculto) (6.9k pontos)
Cabe ao casal escolher/planejar, e não necessariamente deve implicar em política de Estado que, aí sim, prejudica a todos.

A Igreja aconselha, é um aviso moral, não uma lei positiva.

O católico/cristão tem o dever moral de seguir os preceitos, ainda que possa escolher desviar-se, arcando com as consequências.

"Planejamento familiar" não deve ser política de Estado, jamais. Isso é autoritarismo, tirania, ditadura.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)

Está invertendo as coisas....rs


Dar poder de decisão a um casal é ditadura?

Que eu saiba, a ditadura tira a liberdade das pessoas...

Ditadura é proibir casais de usarem métodos contraceptivos, tirando deles a autonomia de decidirem quando ter ou não filhos e quantos.
por (usuário oculto) (6.9k pontos)
Leia minha resposta: a Igreja não proíbe nada.

Conselho moral não implica em proibição, senão extinguiria o livre-arbítrio.

Não sei por que você está reclamando, sendo que nem católica é [e não entenda como xingamento], é só uma constatação, visto que a Igreja não "proíbe" nada do ponto de vista legal.

Deixe as mulheres católicas decidirem como planejar suas famílias, ué.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)

Reclamo porque sei da vulnerabilidade de muitas mulheres, muitos homens;


Estes conselhos morais podem não pegar em pessoas mais esclarecidas, mas provavelmente pegarão em pessoas menos esclarecidas;

Tempos atrás ouvi a notícia de uma mãe de 5 autistas, onde o mais velho entrou em crise e matou o mais novo;

Isto já é doloroso em ser lido, imagine para quem vivenciou isto, imagine pra mãe!

Colocar filhos no mundo não é brincadeira, é algo que precisa ser planejado e pensado sim, e a igreja não pode se meter nisto, porque depois ela não está nem aí para o bem estar das famílias. 
por (usuário oculto) (6.9k pontos)
Quem quer o bem-estar das famílias é o estado, com impostos escorchantes, inflação, corrupção, deixando facções tomarem conta de bairros e cidades inteiras.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)

Aí você está desvirtuando a questão, mas enfim.


Citei um doloroso exemplo do que a falta de planejamento familiar é capaz de fazer.
por (usuário oculto) (3.1k pontos)
Esse discurso de que filhos são bênção só vale para família branca e classe média alta. Quando vocês vêem uma família preta/parda, pobre e do interior do Nordeste, esse discurso muda radicalmente... São um bando de folgados querendo ser sustentados pelo Bolsa Família. Ou eu tô errado?
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por (usuário oculto) (92.3k pontos)
Boa Tarde, Gatinha

Eu não concordo!

Se a Igreja acha isso certo, então ela que ajude na alimentação, educação e saúde dessas crianças até os 18 anos.

Beijos 

❤️
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Exato, Itallyana...

É simplesmente ridículo uma recomendação destas.

Bjs!
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por (usuário oculto) (31.0k pontos)
Eu tenho uma opinião bem firme a respeito disso. Sou contra a morte de pessoas inocentes. Por isso sou radicalmente contra o aborto. 

Mas uma coisa é matar pessoas inocentes, outra é impedir a concepção delas. 

A primeira eu vejo como assassinato; agora, em relação à segunda, não vejo problema.

Acho que a posição da igreja católica é bem exagerada nesse aspecto.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Então, eu acho mil vezes melhor usar métodos anticoncepcionais do que na hora do desespero a pessoa (ou os envolvidos) optarem pelo aborto.
por (usuário oculto) (31.0k pontos)
Concordo.
por (usuário oculto) (6.9k pontos)
Existe o "Método Billings", que é a abstinência periódica durante os períodos de fertilidade da mulher.

Usar contraceptivos artificiais fere os princípios do ato sexual segundo a cosmovisão católica, que são: unitivo e procriativo.

Não acho exagero nenhum.
por (usuário oculto) (48.4k pontos)
Método Billings, meu caro...rs

Só perde pro coito interrompido em termos de piores métodos pra tentar evitar a gravidez;

É um método interessante para a mulher conhecer o próprio corpo, ela vai observar o muco cervical;

O muco cervical fica diferente no período fértil, onde ele fica mais transparente, elástico e abundante;

Porém, pra evitar uma gravidez indesejada, é um método com grandes chances de falhas, pois depende da mulher saber interpretar corretamente o muco cervical, tem que ter observação diária, aptendizado, fora que para mulheres com ciclos irregulares ou em períodos de estresse também não é possível implementar;

Mulheres também sujeitas a infecções que alteram o muco.
por (usuário oculto) (31.0k pontos)
Olha, eu concordo que o principal propósito é procriativo, mas não acho que seja o único. Eu diria que tem um propósito recreativo também.

Mas, enfim.

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